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Simulação de um levante

(SE)CURA HUMANA REALIZA PERFORMANCE NA AV. PAULISTA EM ATO POR PEDIDO DE JUSTIÇA E PELAS VÍTIMAS DA VALE DE BRUMADINHO, A CONVITE DA AVABRUM E DO INSTITUTO CAMILA E LUIZ TALIBERTI









O dia 25 de janeiro marca 5 anos da tragédia de Brumadinho, ainda sem justiça. Em ato promovido pela AVABRUM e pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti na Avenida Paulista, o coletivo (se)cura humana realiza a performance SIMULAÇÃO DE UM LEVANTE, uma torre de comando com sirenes que subverte o sentido: convida o público para um ato de resistência contra crimes ambientais, e não para uma rota de fuga.



Versão reduzida:



Criação de Flavio Barollo @flaviobarollo, Malu Avelar @malu95avelar_ e Wellington Tibério @welltiberio

Direção artística de Flavio Barollo

Núcleo musical (se)cura humana e convidades: Carolina Delleva @carolina_delleva, Edu Marin, Felipe Chacon @felipepanchacon, Karen Menatti @karenmenatti, Luiza Abe @luizaabe, Rodrigo Zanettini @rodrigo_zanettini e Zimbher @zimbher

Coordenação técnica: Jeferson Rogério @acquafluisolucoes

Operação de som: JP @jotapeporra

Fotografia: Alécio Cezar @alecio_cezar

Vídeos: Paulo Pereira @x.paulopereira.x e Flavio Barollo

Produção (se)cura humana

Participação especial: Coral do Núcleo Musical da Cia do Tijolo @ciadotijolo, sob direção musical de William Guedes @williamguedesvaz Imagens de Paulo Pereira (Sony A7ii/Gimbal e insta360) @x.paulopereira.x , Alécio Cézar (Nikon Z9) @alecio_cezar e Flavio Barollo (Panasonic GH5 e GoPro)

Drone de Fernando Gonsales @fgonsales

Edição de Flavio Barollo


fotos de ALÉCIO CÉZAR (@alecio_cezar)


"Simulação de um levante" é uma performance inédita do coletivo (se)cura humana, um coletivo de arte e ativismo ambiental que atua desde 2015 na cidade de São Paulo, e que foi convidado para participar da manifestação e ato por memória e justiça, promovido pela AVABRUM (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do rompimento da Barragem Mina Córrego Feijão-Brumadinho) e pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti. 

A performance criada por Flavio Barollo, Malu Avelar e Wellington Tibério está programada para acontecer durante o Ato por Memória e Justiça, promovido pelo Instituto Camila e Luiz Taliberti, na Avenida Paulista no dia 25 de janeiro, em trajeto itinerante que sai do MASP até a Rua Pamplona, esquina com a avenida.

A performance artística convoca os presentes a participarem de uma procissão – protesto em homenagem às vítimas da tragédia em Brumadinho. 

Uma torre de comando móvel, equipada com sirenes em silêncio e envoltas com placas indicativas de rotas de fuga. No entanto, ao invés de instruir a população, a torre estimulará uma simulação de um levante popular, um protesto ativo e construtivo sobre resistência, novas perspectivas do caso, reparação, oportunidades e justiça para as vítimas.

O questionamento surge: é possível uma verdadeira fuga em situações de desastre? Qual a possibilidade de um ato de resistência mediante tamanha impunidade? No caso de Brumadinho, a sirene não tocou. Foram 272 vítimas fatais, 3 ainda desaparecidas. A lama tóxica afetou 26 municípios, atingiu 944 mil pessoas. São 5 anos sem condenação dos réus.

No topo da torre, um performer equipado com um megafone convida o público a participar dessa procissão – protesto, como um porta voz de uma simulação de um plano de emergência. As vozes de comando, através de fala pontuais e cantos, utilizam ferramentas de treinamento de fuga para justamente subverter o sentido, estimular o esclarecimento acerca das tragédias como a de Brumadinho. 

272 fitas vermelhas em memória às vítimas sairão do topo da torre, das bocas das sirenes, até encontrar as pessoas no solo, onde cada uma das pessoas participantes pegará uma das pontas, representando cada uma das vítimas. 

As fitas conectam as pessoas entre si, e as conectam entre o solo (território) e o alto da torre de comando (a máquina). Ao mesmo tempo, podem romper a qualquer momento mostrando a nossa fragilidade como sociedade e a dependência que temos destas empresas mineradores, suas indústrias e sua tecnologia.

Para finalizar a ação, o público se junta ao coral do Núcleo Musical da Cia do Tijolo para cantar a música “Coração Civil”, do mineiro Milton Nascimento em parceria com Fernando Brant. 

A torre converte-se no epicentro de uma união simbólica entre as pessoas. A sirene ressoa, mas não como sinal de fuga, mas como um alerta de que estamos vivos e ávidos por justiça. 

A apresentação da performance “Simulação de um levante” conta com o apoio do Legado de Brumadinho, projeto realizado com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho em 25/01/2019, que ceifou 272 vidas.



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